Tradicionalmente, a eficiência do RH da empresa é medida pelas economias nos custos internos do setor.
Entretanto, a redução de custos no RH não cria valor, a longo prazo, para a organização.
Por um lado, reduções de custos no RH, por mais significativas que sejam, não são substanciais o suficiente para alterar o valor da empresa para os acionistas. Além disso, qualquer vantagem competitiva decorrente de ganhos de eficiência, legalmente corretas, são rapidamente clonadas pelos concorrentes.
Em decorrência, o foco da gestão de RH não deve estar voltado para os assuntos internos do setor, mas com o objetivo de significativamente contribuir para o sucesso da companhia, agindo sobre as operações de linha da mesma. Isso se concretiza através da elevação sistemática do capital humano da organização, em ações que envolvem:
- Eficácia no sistema de aquisição de talentos, assegurando a admissão de pessoas que tenham alta capacidade contributiva para o sucesso da empresa.
- Eficácia na disseminação de práticas de retenção de talentos, cuja implementação depende de atitudes cotidianas dos gestores de linha.
- Contribuição para o fortalecimento de cultura empresarial baseada
na meritocracia. - Criação de sistemas de remuneração e recompensas que reflita a contribuição de cada colaborador para os resultados do empreendimento.
- Desenvolvimento de políticas de gestão de talentos que permitam aos colaboradores o pleno exercício de seu potencial humano.
- Desenvolvimento de políticas de gestão de talentos que incentivem e impulsionem o crescimento profissional e as carreiras dos colaboradores.
Por outro lado, é lógico, o RH não pode tão somente concentrar-se na criação de valor para o empreendimento, ignorando a necessidade de assegurar eficiência de custos para o seu próprio setor. Mas, este deve ser
considerado um objetivo acessório da gestão dos recursos humanos da organização.