Life Transitions Não Sei Fazer Nada
Life Transitions Não Sei Fazer Nada

NÃO SEI FAZER NADA! E AGORA?

Originalmente publicamos o texto “NÃO SEI FAZER NADA! ATÉ HOJE EU SÓ ESTUDEI NA VIDA!” em nosso blog, em junho de 2016, pelo Sr. Ewaldo Endler.

O foco era inicialmente para os jovens, mas com a situação atual no planeta, ele ficou mais amplo e resolvemos reeditá-lo com algumas dicas a mais.

Assim, esta frase que comumente se ouve de um recém-formado passou a ser mais ampla, principalmente quando há muitas pessoas sem ocupação na mesma família.

A Experiência

Experiência não é o que você fez; é o que você faz com aquilo que fez.

Todas as pessoas de mesma idade acumularam a mesma quantidade de experiência, evidentemente em áreas distintas, o que as torna diferentes.

Contudo, o uso dessas experiências no trabalho torna-se uma questão de foco.

Uma profissão ou uma atividade profissional é um rearranjo de suas qualificações e conhecimentos.

Mesmo experiências não convencionais podem ser aplicáveis ao cargo que o profissional venha a ocupar ou ao qual pretenda candidatar-se.

Essa é a razão pela qual torna-se muito importante a reflexão sobre qual o inventario de seus conhecimentos, como base para a definição do seu objetivo profissional.

Na Prática

Por exemplo, ao elaborar um trabalho escolar, desde que você o tenha feito com dedicação e honestidade, foram desenvolvidas as habilidades de pesquisa, análise, seleção das informações importantes, sistematização na apresentação das informações de maneira didática, lógica e sequencial, capacidade de síntese e de produzir um texto elucidativo e de fácil compreensão.

Ao fazer um trabalho em grupo, você pode ter exercido seu poder de persuasão e praticado a liderança da equipe, conduzindo-a às suas convicções.

Por acaso você trabalhou como vendedor em tempo parcial numa loja durante a época de Natal, dia-das-mães ou outro evento especial?

Teve que lidar com pessoas desconhecidas, usar a persuasão, desinibir-se, argumentar, identificar as necessidades das pessoas, ser simpático etc?

Você se destacou naquele período? A loja manifestou interesse em efetivá-lo ou efetivá-la?

Participou de alguma atividade esportiva ou de representação acadêmica durante os seus estudos?

Participou do grêmio? Quais as habilidades que exercitou nessas funções?

Atuou como monitor voluntário em alguma das cadeiras do seu curso universitário? Quais as atividades desenvolvidas e quais as habilidades
adquiridas?

Fez algum estágio, formal ou informal? O que aprendeu a respeito de processos empresariais, estrutura de organização e funções, sistemas de trabalho etc?

A busca

É verdade que dificilmente uma empresa estará buscando um elaborador de monografias ou um ex vendedor(a) part time.

Contudo, a bagagem que você carrega são essas experiências, que podem ser úteis para o que irá fazer.

Afinal, combatemos a guerra com as armas que temos.

Como Fazer

A primeira coisa a fazer é levantar sua “bagagem”, tudo aquilo que você tem em conhecimentos, habilidades e realizações.

Você precisa saber o que faz e gosta de fazer para se aventurar numa oportunidade em que tenha mais chances de conseguir algo.

Existem várias ferramentas para isso. Nós mesmos temos o Gradus e o e-book “A Conquista do Seu Novo Emprego“.

Mas você pode, se tiver disciplina, organizar uma lista com:

  • Levantar suas competência
  • Levantar seus conhecimentos
  • Conhecer suas habilidades
  • Levantar suas realizações
  • Ver quais seus interesses

E não falamos apenas na esfera profissional. Levante essas informações em todas as suas áreas da vida, você vai se surpreender com o quantidade de coisas que já fez, já sabe e quais os seus diferenciais.

Então, mão a obra. Não espere que as coisas caiam do céu.

Depois leia sobre Currículo, Networking e Entrevista.

Prepare-se e boa sorte!

Danilo Endler

Formado em Coaching Integrativo pela ACI – Academia de Coaching Integrativo, certificado pela ALUBRAT – Associação Luso-Brasileira de Transpessoal e filiado à ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), vem atuando na área de desenvolvimento humano desde então. É sócio da Edeaas Comunicação.