Life Transitions - Futuro do Trabalho e Marca Pessoal
Life Transitions - Futuro do Trabalho e Marca Pessoal

O TRABALHO NO FUTURO E A IMPORTÂNCIA DA MARCA PESSOAL

A forma como as pessoas irão oferecer trabalho e as relações entre profissionais e empresas já vem mudando há tempos.

Em nosso blog já escrevemos alguns artigos falando do trabalho no futuro e como os profissionais terão que se adaptar.

Assim, durante os últimos anos estamos estudando e nos aprofundando no assunto.

Um estudo da McKinsey diz que 30% dos empregos atuais poderão desaparecer até 2030.

Muitas profissões irão deixar de existir.

Com a pandemia, essa realidade foi acelerada.

A Era do Conhecimento vai se consagrando e a forma como os profissionais irão procurar as novas oportunidades ou vender seus serviços já mudou e irá mudar mais.

Se o futuro do trabalho já era assustador diante da quantidade de funções que desaparecerão e a forma como é realizado e contratado, imagine agora.

Mudanças

Todas as transformações da humanidade passam por fases. Primeiro vem o medo da mudança, com certa resistência e, após algumas fases, a inevitável adaptação.

Mas como mudar? Aliás, o que mudar?

O que teremos que fazer para sobreviver às novas realidades?

O mundo mudou e as pessoas continuam fazendo a mesma coisa que seus pais faziam. Os mesmos currículos, a mesma forma de procurar emprego e esperam que os resultados sejam os mesmos.

Mas vamos “cair na real”. O mundo não é o mesmo. Os resultados não serão os mesmos.

Neste cenário atual que é VUCA (Volatile, Uncertain, Complex and Ambiguous ou, em português: Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) não podemos ficar parados. Temos que mudar.

Conhecimentos e Habilidades

Cansamos de ver profissionais que perderam seus empregos e partiram para fazer novos cursos, MBA, etc e nem por isso se recolocaram.

Não que não seja importante. Suas habilidades e conhecimentos são fundamentais.

Mas conhecê-los e transformá-los em um novo pacote para o mercado atual é mais importante.

E isto é valido principalmente para os profissionais com mais experiência.

Não adianta ter mais conteúdo se não souber como divulgá-lo, como vendê-lo.

Vendendo seu peixe

Passamos por mudanças profundas e a situação futura lembra um pouco o período da Idade Média, onde cada artesão tinha que vender seu serviço ou produto.

As relações duradouras entre empresas e empregados devem ser cada vez mais raras.

Profissões que poderão ser automatizadas sumirão e as que dependem de conhecimento específico tenderão a ser contratadas por projeto, por “job”, sendo tão duradouras quanto à finalização do projeto.

Você poderá ser o marceneiro que conserta a roda da carroça ou que faz os móveis dos príncipes, depende de como irá “vender o seu peixe”.

Marca Pessoal

É neste momento em que ter e administrar estrategicamente a Marca Pessoal ganha fundamental importância.

O termo foi cunhado há mais de 20 anos  por Tom Peters em um artigo na revista Fast Company chamado “The Brand Called You”. Mas nunca esteve tão atual.

“Independente de idade, posição e negócios que porventura estamos inseridos, todos nós precisamos entender a importância do Branding. Nós somos os CEOs das nossas próprias empresas: EU, Ltda … Para estar no mercado atualmente, a nossa tarefa mais importante é ser head de marketing de uma marca chamada ‘Você’”

Tom Peters (1997)

Lógico que o termo e conceito evoluíram, mas a ideia básica continua.

Se você não investir em sua marca própria terá que se contentar em consertar a roda da carroça ou pior …

Por onde começar?

Para criar e administrar sua marca, um dos princípios fundamentais é se conhecer.

Saber seus pontos fortes e fracos, como você é visto no mercado, como quer ser visto, entre outras coisas.

Gerenciar a Marca Pessoal envolve alguns passos:

  • autoconhecimento;
  • saber seus pontos fortes (conhecimentos, habilidades, talentos, valores etc);
  • entender suas limitações;
  • quais aptidões são importantes desenvolver;
  • ter a certeza que está fazendo o que te deixa feliz.

Com isso você pode começar a vislumbrar e preparar os esboços da estratégia a ser usada para se colocar de forma competitiva e autêntica neste novo mercado.

Qual será sua contribuição para esse novo mundo.

Conhecendo o Mercado

Faz parte da sua estratégia conhecer o mercado.

O que adianta você ser bom em algo que ninguém quer mais ou não precisam mais?

Como será o futuro, o que as empresas procuram?

O que você pode oferecer e que a empresa está disposta a contratar ou investir?

Dizer o que você fez no passado não garante o futuro, principalmente se não houve um desenvolvimento e adaptação para este.

As empresas não querem saber o que fez, mas o que poderá fazer por elas.

Mostre

Mostre que sabe fazer a diferença. Que você é aquela peça fundamental que estão procurando.

Mostre a sua Marca.

Boa reflexão a todos!

Danilo Endler

Formado em Coaching Integrativo pela ACI – Academia de Coaching Integrativo, certificado pela ALUBRAT – Associação Luso-Brasileira de Transpessoal e filiado à ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos), vem atuando na área de desenvolvimento humano desde então. É sócio da Edeaas Comunicação.