Várias organizações abandonam seus líderes à própria sorte, o que é um equívoco
O mundo ficou diferente, e as janelas de oportunidade, bem mais estreitas.
A máxima vale para os profissionais e também para as empresas, especialmente em tempos de pouco espaço para manobra. Com o elevado nível de competitividade e a pressão por resultados, não é raro encontrar executivos com histórico de sucesso e que, em determinado momento, foram mal sucedidos ao assumir um posto, seja em processo de contratação ou promoção.
O que poderia ter dado errado?
Muitos se apresentam para o novo cargo com um sorriso confiante e sem nenhum planejamento, próprio ou da empresa. Por outro lado, várias organizações tomam a atitude de abandonar o líder à sua própria sorte como uma espécie de prova de iniciação, acreditando que sobreviverão os realmente capazes.
É um grande equívoco. Perde-se um tempo precioso, que pode produzir perdas irreparáveis.
Para fazer frente a essa situação, uma tendência que ganha espaço é on boarding coaching, metodologia estruturada para acompanhar de perto os primeiros 90 dias do executivo, ampliando suas possibilidades de sucesso e encurtando a busca por resultados.
Publicado originalmente na Revista Exame (edição 943 – ano 43 – n. 9 – 20/05/2009).